Regado à boa música em oração ao trabalho, rogo por todos os seres da natureza. Às aventuras dos homens por todos os cantos e espaços e por todos os sonhos em vidas renovadas. Pela batalha constante de todas as cruzadas e à crueldade presente nas estradas da felicidade. Aos santos e deuses de inúmeras crenças em semelhanças de esperança. À divina providencia por tudo e por todos que venham pelas andanças contando as lembranças. Eu agradeço.

À companheira ao lado deste giramundo, junto, integral, por si e pra ti, em um ato claro de curso heróico de amor. Entre tantas pessoas devo colocar o meu amor às claras, visivelmente fácil e voluvelmente frágil, para que todos saibam de quem sou, o que nem sempre eu mesmo sei.

Que ela não me perca de vista, pois controla o meu coração pelo ritmo e faz com que ele bata mais do que já batucou. Já voou, pilotou sonhos, bateu muita asa e cabeça solando bumbos e surdos, e tocando fundo.

Meu amor é dela! A ela recomeço tudo outra vez, e a cada novo dia me entrego à noite até o fim de nada.

À uma nobre princesa. Um desejo antigo trago dentro de mim e que de repente por várias vezes volto a me sentir distante. Desejo de muito me expressar e fazê-la saber de mim. Desejo que nunca se diz, não dá pra mostrar e não pesa para se provar. Desejo em que eu lhe asseguro que nele reza, somente um ardente constante e crescente desejo de amar. Oro pra nada nos separar.

O amor é natural de uma vontade simples e fácil de achar e sentir, mas è impossível de realizar na posse do bem eterno de alguém. Amar e amém.